No decorrer da espera por um voo, Natalia encontra o médico que cuidou de seu pai, Artur, nos últimos momentos de sua vida. Uma conversa com esse profissional desencadeia uma profunda reflexão sobre a perda recente, ainda fresca e marcada por cicatrizes. É a memória dos meses finais de Artur, o pai da narradora, que serve como alicerce para este romance notável, uma exploração intensa sobre temas como família, memória, judaísmo, vida e morte.
Artur, sendo médico, recebe a notícia do retorno do câncer sem rodeios, enfrentando a certeza da finitude sem espaço para ilusões ou esperanças. A morte, então, torna-se uma questão que permeia toda a família. A narrativa não se limita apenas ao declínio físico de Artur, mas se estende para os impactos que esse processo tem sobre os filhos, a esposa e os netos, tudo narrado com uma sensibilidade rara. À medida que a doença avança, cada momento assume uma dimensão definitiva: a última viagem, a última risada, a última ida ao teatro.
Diante da inevitabilidade do fim, cabe à narradora reconstruir todo o percurso, e, apesar da carga dramática, esse trajeto é permeado por uma ternura singular. Em meio à tristeza, a autora destaca os pequenos gestos, os eventos aparentemente insignificantes que, quando observados pela lente do tempo, compõem um retrato belo e doloroso da relação entre uma filha e seu pai. Ler o livro é adentrar nesse universo onde a autora, à sua maneira, segue os passos de escritores como Karl Ove Knausgård e Annie Ernaux, criando um poderoso retrato do luto e do amor. E você aprenderá isso lendo o livro.
Enquanto aguarda um voo, Natalia encontra o médico de cuidados paliativos que atendeu seu pai Artur. A conversa desperta nela toda a experiência da perda, ainda próxima e repleta de cicatrizes. E é a memória dos meses e dias finais do pai da narradora que compõe a base deste romance de extraordinária beleza, uma indagação cortante sobre família, lembrança, judaísmo, vida e morte.
Artur era médico, então a notícia de que o câncer havia retornado vem seguida da certeza da finitude — não há meias-palavras ou possibilidade de esperança. Assim, a morte vira um assunto de família, e acompanhamos não apenas o declínio físico de Artur, mas seus efeitos na vida dos filhos, da esposa e dos netos, narrados com rara delicadeza. Conforme a doença avança, cada momento ganha contornos definitivos: a última viagem, a última gargalhada, a última ida ao teatro.
Se o fim é inevitável, à narradora cabe reconstruir todo esse caminho que, embora dramático, vem carregado de ternura. Em meio à tristeza, a autora traz à luz os pequenos gestos, os acontecimentos insignificantes que, vistos pela lente do tempo, formam um retrato belo e doloroso da relação de uma filha com o pai.
Natalia Timerman segue, à sua maneira, a trilha de autores como Karl Ove Knausgård e Annie Ernaux ao criar um poderoso retrato do luto e do amor.
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Muito interessante. Gostei