Após o êxito de “Depois é nunca”, que conquistou mais de sessenta mil leitores, Carpinejar, laureado com o Jabuti, aprofunda sua perspectiva sobre as despedidas no comovente “Manual do luto”.
Se em “Depois é nunca” ele explicou que o luto não é uma enfermidade e que perdura por toda a vida, Carpinejar realiza o impossível: avança ainda mais na tentativa de retratar a dor da saudade. Agora, ele se comunica diretamente com aqueles que estão enlutados. Cada capítulo é uma carta, e cada carta traz consigo uma lição de empatia.
O autor aborda todas as formas de dor do mundo, descrevendo as perdas mais graves e pungentes da existência: a dos pais, de um amigo, de um irmão, de um filho, de um marido ou de uma esposa.
Comparando o luto a um árduo trabalho de poda da memória e de faxina existencial, onde cada despedida equivale a herdar um terreno para construir uma casa no local, Carpinejar conclui: “Não há nada lá, só mato e entulhos.”
Com seu olhar poético de raio-x, o escritor percebe a invisibilidade social daqueles que atravessam esse período marcado por confusão e privação.
Você aprenderá mais lendo o livro, onde Carpinejar explora o sentimento de invisibilidade que a perda de alguém próximo traz, transformando o enlutado em uma figura quase fantasmagórica na sociedade. Ele destaca como o luto é um manto mágico do desaparecimento social, tornando aqueles que sofrem quase imperceptíveis aos olhos dos outros.
Mesmo aqueles que não perderam entes queridos serão cativados pelo inventário de ausências e, por um momento, imaginarão o significado da falta dessas pessoas em suas rotinas.
Leia e descubra como o “Manual do luto” pode servir como um alerta para não adiar afetos e não deixar amizades essenciais para depois. Afinal, “se a vida é um sopro, assobie”. Cante alto a sua presença.
Após o sucesso de Depois é nunca, com mais de sessenta mil exemplares vendidos, Carpinejar, vencedor do Jabuti, aprofunda seu olhar sobre a despedida no emocionante Manual do luto.
Se em Depois é nunca explicou que o luto não é uma doença e que dura a vida inteira, Carpinejar consegue o impossível: ir ainda mais além na tentativa de retratar o sofrimento da saudade. Agora fala diretamente com o enlutado. Cada capítulo é uma carta, e cada carta, uma lição de empatia.
Ele aborda todas as dores do mundo, descreve as mais graves e pungentes perdas da existência: dos pais, de um amigo, de um irmão, de um filho, de um marido ou de uma esposa.
Compara o luto a um trabalho incansável de poda da memória, de faxina existencial, em que toda despedida seria o equivalente a herdar um terreno para construir uma casa no local.
“Não há nada lá, só mato e entulhos”, ele conclui.
Com seu olhar de raio-x poético, o escritor enxerga a invisibilidade social de quem atravessa esse período marcado por confusão e privação.
“Você deve estar se sentindo invisível, a morte de alguém próximo nos torna invisíveis. Atravessamos um portal para uma dimensão alternativa da rotina. Não somos vistos, não somos percebidos como antes. É como se a dor fosse um manto mágico do desaparecimento social.
Você tampouco enxergava os enlutados antes da sua perda. Eles não tinham destaque, consistência, importância, densidade. Lembravam seres de um planeta secundário, desencaixados da normalidade e da perfeição de que até então desfrutava. E nem agia por mal, o desinteresse vinha da falta de um ponto de contato com a realidade do adeus.
Agora parece que todo luto se evidencia ao seu lado. Se você é órfão, não para de notar órfãos na sua vizinhança. Eles sempre estiveram ali, próximos e acessíveis. Só não reparava porque não tinha nascido o terceiro olho do sofrimento na sua testa.”
Até quem não perdeu um ente querido vai se render ao inventário de ausências e, por um momento, imaginar o que significaria a falta dele em sua rotina.
Que o Manual do luto sirva de alerta para não adiar mais nenhum afeto, para não deixar nenhuma amizade fundamental para depois.
Pois, “se a vida é um sopro, assobie”. Cante alto a sua presença.
Para entender do que se trata o livro, você deve ler seu resumo (sinopse), resenhas, resenhas e ler citações. Tudo isso está no nosso site de livros!
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